Sentiu na pele o que era ser 'outra pessoa' e por hoje só queria ser uma pessoa: Ela mesma... Sem julgamentos e culpas. Fugindo do que lhe parecia pesado. Ainda precisando da pele na pele, do carinho, da facilidade da conversa. Do amor. Mas sem pressa nenhuma para esperar quanto fosse preciso. Sabendo muito bem o que queria, tentou sentir todos os cheiros amigos, todos os toques reconhecidos, todas as cores bem-vindas. E descobriu que pode ser fácil ser feliz. Não tinha apenas que sorrir. Tinha que se sentir sorrindo. Aquele sorriso de dentro. De alma..
Foi espirito e alma, mas só depois que saiu do papel descobriu que era muito melhor ser corpo e carne.
Anne